No mundo dos negócios de hoje, que muda mais rápido que a última atualização do seu app favorito, ficar parado é praticamente pedir pra ficar pra trás. As empresas estão numa encruzilhada: optar em inovar ou permanecer presas no passado. Enquanto alguns negócios abraçam as mudanças, outros estão segurando firme nas suas velhas práticas, achando que estão seguros. Mas vamos ser sinceros: o conforto da familiaridade pode ser uma armadilha. O mercado não perdoa, e os consumidores estão sempre em busca de algo novo. Se sua empresa não se atualizar, pode acabar virando história, e não do jeito bom.
Agora, mais do que nunca, inovar não é só legal, é questão de sobrevivência. Pra quem lidera, é hora de acordar! Não é só sobre seguir tendências; é sobre ser parte da mudança e liderar o jogo. Então, o que vai ser? A sua empresa vai pegar essa onda de transformação e levar seu negócio para o próximo nível, ou vai ficar assistindo de longe?
Poderíamos resumir como criação e geração de valor?
Abaixo o posicionamento de 3 importantes teóricos:
- Peter Drucker, reconhecido como o pai da administração moderna, conceitua inovação como "o meio pelo qual o empreendedor cria novos recursos geradores de riqueza ou amplia o potencial de recursos existentes para gerar mais riqueza". Esta definição ressalta a inovação como um vetor de valorização e crescimento econômico.
- Larry Keeley, por sua vez, enfatiza o processo de inovação, definindo-a como "a identificação sistemática de problemas significativos e a entrega de soluções elegantes para esses problemas". Essa abordagem sublinha a importância de um método organizado e focado na solução de problemas relevantes.
- Henry Mason, em seu livro "Trend-Driven Innovation", amplia o conceito para incluir "novos produtos, serviços, experiências e campanhas que aliviam pontos de tensão e estabelecem novos padrões de expectativa para os clientes". Aqui, a inovação é vista como um meio de superar desafios e elevar as experiências dos clientes.
- Greg Satell, em seu livro "Mapping Innovation", no qual a inovação é vista como "uma nova solução para um problema importante". Essa perspectiva destaca a relevância da inovação na resolução de questões críticas, trazendo benefícios tangíveis e valor agregado.
Essencialmente, a inovação deve sempre proporcionar um valor claro para o cliente, seja através de produtos, serviços ou experiências que respondam às suas necessidades e expectativas. Independentemente da definição adotada, o cerne da inovação reside na sua capacidade de transformar e agregar valor, constituindo-se como pilar central para o sucesso e a sustentabilidade de qualquer empresa no mercado atual.
A estratégia dos " 3Horizontes da Inovação", elaborada pela McKinsey e apresentada no livro "A Alquimia do Crescimento", é um modelo de gestão de negócios inovadores que oferece uma estrutura para as empresas avaliarem oportunidades potenciais de crescimento, sem negligenciar o desempenho atual.
- Primeiro Horizonte: Representa o negócio principal da empresa, incluindo produtos e serviços que geram os maiores lucros e fluxo de caixa. A inovação nesse horizonte foca no aumento da eficiência operacional e na melhoria de produtos/serviços para aprimorar a experiência dos clientes, mantendo a competitividade no mercado. O objetivo é gerar receita imediata ou em curto prazo. Exemplo: Apple com a melhoria constante de seus smartphones.
- Segundo Horizonte: Foca no investimento em criação e exploração de novas ideias a partir de produtos/serviços existentes para alcançar novos mercados. Funciona como uma extensão do modelo principal, gerando uma fonte de receita secundária para a empresa em médio prazo. Existe risco, dada a incerteza das novidades. Exemplo :A Netflix, inicialmente rejeitada pela Blockbuster, que preferiu manter seu foco no primeiro horizonte e não acreditou no modelo de negócio proposto pela Netflix, hoje vale bilhões.
- Terceiro Horizonte: Enfatiza a criação de novos negócios, promovendo o máximo de pensamento disruptivo e a avaliação dos sinais de inovação, o que pode transformar completamente a maneira como pensamos e agimos. É importante ressaltar que os dois primeiros horizontes continuam sendo os principais focos de investimento. As ideias precisam ser validadas e experimentadas, e, após a validação, os investimentos são aprovados para execução do projeto. Este horizonte apresenta um alto grau de incerteza e risco. Exemplo: A Alphabet, empresa mãe do Google, através do Google X, seu laboratório de pesquisa e desenvolvimento dedicado a grandes apostas tecnológicas.
Os horizontes da inovação nos incentivam a pensar sobre como preparar nossa empresa para o futuro, lidando com as mudanças imediatas, as que surgirão com o tempo e as grandes transformações que remodelarão o mundo de forma totalmente nova. A chave para o sucesso sustentável reside em equilibrar investimentos e esforços nos três horizontes, assegurando crescimento contínuo e adaptabilidade em um mundo em constante evolução.
Considere as seguintes questões para reflexão sobre o estágio atual de sua empresa em inovação:
1. Em qual dos horizontes sua empresa está investindo mais atualmente?
2.Como estão equilibrados os investimentos entre os três horizontes?
3.Existem oportunidades de inovação no seu horizonte atual que estão sendo negligenciadas?
4.Como sua empresa pode se adaptar melhor às mudanças futuras, mantendo ao mesmo tempo a eficiência e a competitividade no presente?
Este artigo trouxe contribuições de fontes que exploram a profundidade e a amplitude do conceito de inovação nos negócios. Para aqueles interessados em aprofundar-se nessas perspectivas, recomendo consultar:
AAA Inovação, uma plataforma dedicada a discutir as últimas tendências e insights sobre inovação.
McKinsey & Company, oferece um olhar aprofundado sobre "Os três horizontes do crescimento", uma estratégia de gestão e guia essencial para entender como balancear a inovação imediata com as metas futuras.