Os colaboradores são um dos principais ativos das organizações, e a informação é o recurso mais valioso que possuem. Os colaboradores, quando bem-informados, são o motor da economia moderna — e são também um desafio cada vez maior de proteger. Seja por meio de usuários comprometidos, vazamentos maliciosos ou descuidos, a perda de dados é uma realidade constante. Por quê? Porque os dados não se perdem por si só. São as pessoas que perdem os dados.
“O fator humano é o elo mais fraco do sistema” - Kevin Mitnic
Com a popularização de técnicas sofisticadas, como o desvio de autenticação por múltiplos fatores, até ameaças que dependem exclusivamente da persuasão do atacante, a paisagem dos ataques cibernéticos evoluiu consideravelmente em várias frentes. Sob a pressão de inovar, especialmente após a iniciativa da Microsoft de restringir o abuso de macros do Office, muitos criminosos cibernéticos estão experimentando para determinar suas próximas estratégias. Esse cenário resultou em uma explosão de criatividade e engenhosidade. A Engenharia Social representa uma das mais graves ameaças à segurança da informação nas empresas contemporâneas. Trata-se da habilidade de manipular indivíduos para divulgar informações confidenciais, acessar links maliciosos ou executar ações que comprometam a segurança dos dados.
Segundo o Relatório de Investigações de Violações de Dados da Verizon de 2023, mais de 90% dos ataques cibernéticos bem-sucedidos envolveram alguma forma de engenharia social.
De acordo com o Índice de Inteligência em Segurança Cibernética da IBM Security, aproximadamente 60% dos colaboradores são suscetíveis a técnicas simples de engenharia social, como phishing.
As mensagens de TOAD atingiram um pico de mais de 12x por mês! (“TOAD” são ataques orientados por telefone). Os ataques convencionais por meio de dispositivos móveis aumentaram em até 12 vezes.
Mesmo sem o uso de malware, as consequências de um ataque bem-sucedido de engenharia social podem ser devastadoras.
Há cerca de uma década, foi identificado que a engenharia social era uma das principais técnicas para realizar ataques de crimes cibernéticos, até os dias atuais, essa técnica ainda é predominante em nossas descobertas. Ao analisarmos diversos ataques, percebemos que a maioria deles envolve algum tipo de manipulação psicológica, sendo limitada apenas pela criatividade do criminoso.
O ciclo de ataque oferece a esses criminosos um processo confiável para enganar você. Os passos para o ciclo de ataque de engenharia social geralmente são os seguintes:
· Se preparar, reunindo informações sobre seu histórico ou de um grupo maior do qual você faz parte.
· Infiltrar-se, estabelecendo um relacionamento ou iniciando uma interação, que começa pela construção de confiança.
· Explorar a vítima uma vez que a confiança e uma vulnerabilidade sejam estabelecidas para avançar com o ataque.
· Desvincular-se assim que o usuário tiver realizado a ação desejada.
Esse processo pode ocorrer em um único e-mail ou ao longo de meses, em uma série de conversas nas redes sociais. Poderia até ser uma interação cara a cara. Mas, no fim das contas, tudo acaba em uma ação que você realiza, como compartilhar suas informações ouse expor a malwares.
Proteger-se contra a engenharia social é crucial porque essa técnica explora a parte mais vulnerável de qualquer sistema: as pessoas. Ao manipular a confiança, curiosidade ou urgência das pessoas, os criminosos conseguem acesso a informações confidenciais, sistemas internos e até mesmo a possibilidade de causar danos irreparáveis. A engenharia social não é apenas uma ameaça virtual; é um ataque direto à confiança e à segurança de uma organização.
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